Foto minha
Sinto
que não estou bem
estou triste
não, não estou, ou estou
não sei.
Sei que
sinto um aperto
um profundo inquietar
sinto falta do meu sorriso
sinto saudades de mim
da mulher que conheci
e dos sonhos
que dolorosamente
me estão a ser arrancados.
Sinto vontade
de escrever o que sinto
mas não consigo entender
o que sinto
só sei que sinto.
só sei que sinto.
15 comentários:
Minha querida Flor.
Essa profunda inquietação e todas essas dúvidas existenciais, fazem parte da humanidade desde sempre! São tão antigas como essa velha árvore que me parece ser uma oliveira.
Saudades daquilo que um dia fomos e não saber explicar o que sentimos e porque o sentimos, acontece a todos nós.
Desabafar faz bem. Alivia a alma! Nunca te inibas de o fazer.
Beijinho grande.
Te entendo bem! Todas nós por vezes temos isso, estamos inquietas, indóceis e sem saber o motivo. Aqui, quando me acontece, só chorando, colocando tudo pra fora melhoro! beijos e adorei tua foto! chica
Já nada é como era...e ninguém sabe como seria se tivesse sido de outra maneira!
Há que seguir em frente!
Abraço solidário
Flor, essa fases de inquietação, vem e vão, não é mesmo! Logo tudo dentro de ti se acalma. Um bj e a foto ficou ótima e linda também.
Espírito positivo, Adélia.
Esse é o primeiro passo.
beijinhos e votos de boa semana!
Bom dia
Os contrastes do coração quando estão confusos no caminho a seguir.
Tente parar, pensar, e escolher o melhor rumo
Fique feliz
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http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Esperança , Adelinha, esperança: as coisas más também acabam!
Abraço apertado.
Pense que tudo muda, amanhã estará com o coração pulando de felicidade e certas ensações erão apenas um passado.
bjs
Ritinha
A esperança tem de ser a última a morrer!
Beijinho
Todos sentimos saudade do que fomos. No fundo, até a oliveira...
Beijo
Laura
Amiga, escolheste uma árvore muito nobre e bela para ilustrar este teu poema/desabafo.
Lembrei-me oferecer-te este poema de Olavo Bilac, que acho muito a propósito do teu sentir.
Velhas Árvores
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
beijinho
Fê
E eu só se,i que sinto o que tu sentes...
Beijinho grande
Um sentir inconstante....
Beijo Lisette
Não tens o nível do Fernando Pessoa (ninguém tem), mas fizeste-me lembrar alguma poesia dele.
Há sentires assim, indefinidos mas persistentes. Vê se os descobres e conta-os... pode ser em poema, claro...
E que seja tão como este, que é excelente.
Flor, querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijo.
Minha querida
Como eu sei o que tu sentes, por vezes estamos sem estar e vamos seguindo o caminho que por vezes é tão cheio de pedras.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
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