Todas as fotos publicadas são de minha autoria, tiradas com telemóvel.

domingo, 13 de novembro de 2016

Noite nua

Foto minha




O dia silenciado 
pela noite nua que arrasta 
as minhas horas vazias

Noite em claro
não para ver a lua
é a noite 
em que ouço a voz do silêncio
e o respirar da escuridão.





10 comentários:

chica disse...

Muito0 lindo! Ótima semana! bjs, chica

Janita disse...

A noite tem o seu quê de mistério e essa tua está escura como breu.
Muito enigmática e bela, mas vista da janela do teu quarto, Adélia.
Sou mais de sol do que de lua, a não ser em noites claras de céu estrelado.

Um beijinho e boa semana.

Graça Sampaio disse...

Lindo poema, Flor!! E linda imagem! Parabéns!!

Beijinho a boa semana.

Pedro Coimbra disse...

Aproveite hoje para ver a Lua gigante.
Isso valerá a pena.
Beijinhos, boa semana

Cidália Ferreira disse...

Linda foto em belas palavras!

Beijo e excelente semana

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

estouparaaquivirada disse...

Linda fotografia.
Boa semana, beijinhos

luar perdido disse...

A noite, minha querida Adélia, tem sempre aquele encanto, meio estranho mas que nos agarra e prende. É nela que sentimos o silêncio, é nela que mergulhamos as mágoas e os medos, mas também é nela que fazemos crescer a esperança, a força, a coragem para abraçar o novo dia.
Que esta possa ser, não uma noite em claro, mas uma clara noite de esperança e acreditar em novas auroras mais felizes.

Beijinho de luar no teu coração .

SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Encontrei mais poesia
Dentro de uma noite nua
Talvez escrita na lua
Onde eu olhava e não via.

Mesmo sem ver eu sentia
Como um cachorro de rua
Um uivo que se insinua
Ser poema só de dia.

Assim pela madrugada
Eu esperei a alvorada
E ouvi aves a cantar

Uma cantiga lembrada
Da noite em que a passarada
Não canta mas faz sonhar.

Grande abraço. Laerte (Silo)

Meri Pellens disse...

Ouvir o silêncio é tão bom. Voz divina!
Bjk, querida e melhoras da gripe.

A Nossa Travessa disse...

Querida Adéliamiga

De minha casa também vi a Super Lua; daqui a 70 anos espero voltar a vê-la...

Mas, como não não tenho a tua inspiração não fiz um poema; o teu é belíssimo, deixou-me encantado e invejoso por não o saber fazer lembrei-me uma malandrice dos tempos em que era puto:

Ó La que vais tão alto
redonda como um tamanco
Maria traz cá a escada
que não chego lá c'o banco...


Bjs da Raquel e qjs do Henrique, o Leãozão

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PINTAROLAS E FUNERAL
Já tinha começado a fazer o anúncio do artigo DENTES PARA O BOLO DE CREME (que faz parte da saga da Alzira) que, porém, não chegou a todos os bogues; por isso o repito agora e aqui.
Entretanto, uma antecipação: o próximo texto da mesma saga Alzira mete FUNERAL. E por agora nada mais.
Qjs & abçs – Henrique, o Leãozão