Todas as fotos publicadas são de minha autoria, tiradas com telemóvel.
sábado, 30 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Os meus gatos
Esta é a Manchinha "alguém a deixou muito pequenina abandonada aqui ao pé de casa" depois os filhos nasceram cá em casa.
A Pretinha (filha)
O Riscadinho (filho)
A Branquinha (filha)
O Julinho (filho) é surdo-mudo
O Cinzentinho (filho)
Estes últimos recolhi-os foram abandonados
O Miminhos
A Julinha (irmã do Miminhos)
A última aquisição abandonado que recolhemos
O Risquinho
Agora só tenho estes nove mas já foram desassete, mas oito fiquei sem eles
por existir tanta maldade nas pessoas.
As fotos são de fraca qualidade foram tiradas com o telemovel.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Tão simples
" O sentimento
não se vê sente-se
A amizade
não se compra
constrói-se.
Existem pessoas
que não se esquecem
guardam-se.
O tempo passa
a vida esmorece
mas algo existe
e nada se esquece.
Sereno, profundo
e sem idade
para além da vida
para além do tempo
fica sempre
a amizade".
não se vê sente-se
A amizade
não se compra
constrói-se.
Existem pessoas
que não se esquecem
guardam-se.
O tempo passa
a vida esmorece
mas algo existe
e nada se esquece.
Sereno, profundo
e sem idade
para além da vida
para além do tempo
fica sempre
a amizade".
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
A Torpe Sociedade onde Nasci
Ao ver um garotito esfarrapado
Brincando numa rua da cidade,
Senti a nostalgia do passado,
Pensando que já fui daquela idade.
Que feliz eu era então e que alegria...
Que loucura a brincar, santo delírio!...
Embora fosse mártir, não sabia
Que o mundo me criava p'ra o martírio!
Já quando um homenzinho, é que senti
O dilema terrível que me impôs
A torpe sociedade onde nasci:
— De ser vítima humilde ou ser algoz...
E agora é o acaso quem me guia.
Sem esperança, sem um fim, sem uma fé,
Sou tudo: mas não sou o que seria
Se o mundo fosse bom — como não é!
Tuberculoso!... Mas que triste sorte!
Podia suicidar-me, mas não quero
Que o mundo diga que me desespero
E que me mato por ter medo à morte...
António Aleixo
Brincando numa rua da cidade,
Senti a nostalgia do passado,
Pensando que já fui daquela idade.
Que feliz eu era então e que alegria...
Que loucura a brincar, santo delírio!...
Embora fosse mártir, não sabia
Que o mundo me criava p'ra o martírio!
Já quando um homenzinho, é que senti
O dilema terrível que me impôs
A torpe sociedade onde nasci:
— De ser vítima humilde ou ser algoz...
E agora é o acaso quem me guia.
Sem esperança, sem um fim, sem uma fé,
Sou tudo: mas não sou o que seria
Se o mundo fosse bom — como não é!
Tuberculoso!... Mas que triste sorte!
Podia suicidar-me, mas não quero
Que o mundo diga que me desespero
E que me mato por ter medo à morte...
António Aleixo
terça-feira, 19 de abril de 2011
Amar
"É duro amar
Sofrer, chorar
por quem não merece
Passar
perto de quem se ama
Fingindo
que não se conhece
Mais duro
é amar sem ser amado
E a todo
ser enganado.
Por isso
Ama quem te ama
Esquece
quem não te quis
E quando
o passado voltar
Sabe
amar e ser feliz"
Sofrer, chorar
por quem não merece
Passar
perto de quem se ama
Fingindo
que não se conhece
Mais duro
é amar sem ser amado
E a todo
ser enganado.
Por isso
Ama quem te ama
Esquece
quem não te quis
E quando
o passado voltar
Sabe
amar e ser feliz"
domingo, 17 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
"Olhos que não vêem, coração não sente"
Mas eu vejo e sinto!!! Sinto uma enorme tristeza ao olhar para a minha filha e ver o seu rosto completamente negro com os ossos migados, desfeitos em massa de padeiro (termo usado pelos médicos) e sem 16 dentes que ficaram na estrada junto a uma poça de sangue por ter sido agredida pelo marido, dois meses depois de estar separada dele, no dia em que ela se separou foi a policia que a retirou da sua própria casa juntamente com os seus filhotes por estar a ser vitima de violência doméstica.
Violência que durava à 14 anos, tanto física como psicológica, ela sempre "comeu e calou", acomodou-se, anulou-se, mas quando ela disse "BASTA" , e que não queria mais voltar para ele, ele ao ver-se rejeitado e sem o poder que sempre teve sobre ela veio a minha casa procura-la e voltou a agredi-la de uma forma monstruosa, em frente de um filho com apenas 3 anos dizendo-lhe que a vida dela terminava ali .
A policia disse nada pode fazer contra o agressor sem (ver para crer) ser apanhado em flagrante, infelizmente são as nossas leis, recebem montes de queixas, são enviadas para o Ministério Público vão-se amontoando, quando houver uma morte a lei actua e com sorte até vêem com prisão domiciliaria
Palavras para quê? Para que servem quando não conseguem traduzir os sentimentos contraditórios que trago em mim, como medir nelas a profundidade do sofrimento que vagueia em mim, nela, na irmã, nos meus netos e no homem que tenho ao meu lado que tanto amo, que me ama, que adora aquelas crianças e que não sai impune deste sofrimento que não consigo evitar-lhe ao ver-me sofrer.
Sei que não consigo alterar o que já aconteceu, mas também não consigo passar ao lado dos acontecimentos, por vezes penso que não tenho o dever de me envolver, mas como é possível?
Se este coração de mãe me empurra para o sofrimento, ao ver a minha filha a quem eu ou o falecido pai nunca levantamos a mão. Sinto-me impotente perante tais monstruosidades, que me fazem sentir um pesadelo de ideias, um cansaço profundo que me alaga me submete à angustia à tristeza e à revolta que habita em mim de nada poder fazer.
A minha filha e meus netos estão com a moral em frangalho, sei que tenho que os ajudar, sei que vou ter que cuidar de mim para não deixar imprimir ou arrastar comigo as pessoas que me rodeiam, embora sejam arrastadas por natureza, isso deixa-me triste por tal acontecer, principalmente por não conseguir poupar a este sofrimento o homem que tenho ao meu lado que tem sido incansável, que tanta força e apoio me tem dado. Mas estou a sofrer demais e existem momentos em que necessito de chorar de dor de sofrimento de revolta e isso não estou conseguindo evitar.
sábado, 9 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Era Um Redondo Vocábulo
Era um redondo vocábulo
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar
Pelos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio
Convocando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fúria crescia
Clamando vingança
Nos degraus de Laura
No quarto das danças
Na rua os meninos
Brincando e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa
José Afonso
(Escrito na prisão de Caxias)
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar
Pelos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio
Convocando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fúria crescia
Clamando vingança
Nos degraus de Laura
No quarto das danças
Na rua os meninos
Brincando e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa
José Afonso
(Escrito na prisão de Caxias)
quarta-feira, 6 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Um gesto, uma palavra
"Nas nossas vidas
existem certos momentos
em que precisamos
de um amor
não de uma paixão
não de beijos meigos e longos
necessitamos sim de sentir
o calor da outra pessoa
necessitamos de sentir
no ombro o calor
de sua mão
Um abraço apertado
ou mesmo estar
simplesmente
ali quietinho ao lado
Necessitamos
aquela presença amiga
alguém ali
capaz de nos dizer
tu estás triste
eu estou aqui"
segunda-feira, 4 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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